Distribución indiscriminada de recursos, gestión de impresiones y votaciones
un análisis a la luz de la Elección Racional
DOI:
https://doi.org/10.31990/agenda.2022.3.9Palabras clave:
Elección Racional, Racionalidad, clientelismo, Gestión de impresión, VotarResumen
Este artículo discute, desde la perspectiva de la Elección Racional, el proceso de racionalidad existente en el modelo de clientelismo que consiste en la distribución indiscriminada de recursos para gestionar la impresión que los votantes tienen sobre el candidato, y la efectividad de este modelo en relación con el electorado y el voto. El clientelismo tradicional consiste en una práctica económica eficiente de maximización de beneficios, donde los candidatos políticos compran votos de simpatizantes fieles, tolerantes o indecisos. Sin embargo, Mariana Borges identifica un modelo diferente en el Sertão da Bahia, guiado por la distribución indiscriminada de recursos para gestionar las impresiones de los electores, pero no necesariamente comprar votos. En ese sentido, metodológicamente, este trabajo consiste en una revisión bibliográfica, sustentada en un estudio de caso, buscando dilucidar el escenario pensado por Borges, a partir de los presupuestos teóricos de la Teoría de la Elección Racional. Los resultados sugieren que este modelo de clientelismo está guiado por la racionalidad, sin embargo, no necesariamente conduce al candidato al resultado esperado, considerando que la relación costo-beneficio trasciende los factores puramente psicológicos, enumerando especificidades inherentes e inmateriales que son inherentes a las relaciones sociales, derivados de los procesos políticos electorales. Por lo tanto, se concluye que no distribuir recursos indiscriminadamente para el manejo de impresiones es irracional, al punto que la relación de beneficio también se encuentra en maximizar la imagen del candidato, como un fuerte agente político para defender la disputa institucional.
Citas
ARROW, K. J. Social choice and individual values. New York: John Wiley & Sons, 1951.
BLAIS, A. To vote or not to vote: The merits and limits of rational choice theory. University of Pittsburgh Press, 2000.
BORGES, M. Vote Buying and Impression Management: Performing Largesse in Northeast Brazil. Boston: American Political Science Association Meeting (APSA), 2018. Disponível em: <https://www.marianaborges.info/uploads/7/5/6/5/75650241/borges_apsa_2018.pdf>. Acesso em: 18 nov. de 2022.
BUCHANAN, J. M.; TULLOCK, G. The Calculus of Consent: Logical Foundations of Constitutional Democracy. University of Michigan, 1962.
COASE, R. H. The Firm, the Market, and the Law. University of Chicago Press, 2012.
CRUZ, C. Political Culture and Institutional Development in Costa Rica and Nicaragua: World Making in the Tropics. Cambridge University Press, 2005.
DOWNS, A. Uma Teoria Econômica da Democracia. São Paulo: Edusp, 2013.
EMBRAPA. Contando Ciência na Web: Região Nordeste. 20--. Disponível em: <https://www.embrapa.br/contando-ciencia/regiao-nordeste>. Acesso em: 25 jan. 2023.
FEREJOHN, J; PASQUINO, P. A teoria da escolha racional na ciência política: conceitos de racionalidade em teoria política. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 16, n. 25, p. 05-24, 2001.
FEDDERSEN, T. J. Rational Choice Theory and the paradox of not voting. Journal of Economic Perspectives, v. 18, n. 1, p. 99-112, 2004.
GINTIS, H. The Bounds of Reason: Game Theory and the unification of the Behavioral Sciences. New Jersey: Princeton University Press, 2009.
GREEN, D. P.; SHAPIRO, I. Pathologies of Rational Choice Theory: A critique of applications in Political Science. Yale University Press, 1994.
GREEN, D. P.; SHAPIRO, I.; DE SOUZA, M. T. Teoria da escolha racional e ciência política: um encontro com poucos frutos. Perspectivas: Revista de Ciências Sociais, v. 23, 2000.
GROHMANN, L. G. M. O poder da política e a política do poder. Revista de Desenvolvimento e Políticas Públicas, v. 1, n. 2, p. 103-116, 2017. Disponível em: <https://www.redepp.ufv.br/index.php/REDEPP/article/view/12>. Acesso em: 20 out. 2022.
JOHNSON, J. How Not to Criticize Rational Choice Theory: Pathologies of "Common Sense". Philosophy of the Social Sciences, v. 26, n. 1, p. 77-91, 1996.
MORAES, A. C. R. O Sertão: Um “outro” geográfico. Terra Brasilis, n. 4-5, 2003. Disponível em: <https://journals.openedition.org/terrabrasilis/341>. Acesso em: 25 jan. 2023.
OLSON, M. The Logic of Collective Action: Public Goods and the Theory of Groups. Harvard University Press, 1965.
RIKER, W. H. The Theory of Political Coalitions. Yale University Press, 1962.
RIKER, William H.; ORDESHOOK, Peter C. A Theory of the Calculus of Voting. American political science review, v. 62, n. 1, p. 25-42, 1968.
SCHEEFFER, F. Teoria da escolha racional: a evidenciação do homo economicus?. Em Tese, v. 10, n. 1, p. 28-43, 2013. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/emtese/article/view/1806-5023.2013v10n1p28>. Acesso em: 20 out. 2022.
SCHELLING, T. C. The Strategy of Conflict. Harvard University Press, 1981.
SHEPSLE, K. A. Analizar la política: Comportamiento, Instituciones y Racionalidad. México D.F.: Centro de Investigación y Docencia Económicas, 2016.
SILVA, D. et al. Downs vence mais uma vez? Posicionamento ideológico-partidário nas eleições 2012. Revista Política Hoje, v. 22, n. 1, p. 206-49, 2013. Disponível em: <https://bibliotecadigital.tse.jus.br/xmlui/handle/bdtse/2744>. Acesso em: 13 out. 2022.
SILVEIRA, Flávio Eduardo. Escolha intuitiva: nova modalidade de decisão do voto. Opinião pública, v. 2, n. 2, p. 95-116, 1994.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Agenda Política

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Direito Autoral
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões da revista.
- Após a primeira publicação, o autor tem autorização para assumir contratos adicionais, independentes da revista, para a divulgação do trabalho por outros meios (ex: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), desde que feita a citação completa da mesma autoria e da publicação original.
- O autor de um artigo já publicado tem permissão e é estimulado a distribuir o seu trabalho on-line, sempre com as devidas citações da primeira edição.