El Pensamiento Decolonial en las RIs

El Pensamiento Decolonial en las RIs

Autores/as

  • Bruna Muriel Huertas Fuscaldo UFABC
  • Fernando Oliveira Nascimento UFABC

DOI:

https://doi.org/10.31990/agenda.2020.3.3

Palabras clave:

Pensamiento Decolonial, Relaciones Internacionales, Gobernanza Ambiental Global

Resumen

Esa es una reflexión acerca de los aportes del pensamiento decolonial a las Relaciones Internacionales. La corriente crítica, producida en gran sintonía con las luchas de los pueblos indígenas latinoamericanos al principio del siglo XXI, incorpora diferentes áreas del conocimiento, perspectivas, actores y temáticas al análisis de los fenómenos internacionales y globales. Contribuye así para una comprensión más profunda acerca de las desigualdades y jerarquías subyacentes a tales fenómenos. Como ejemplo de este aporte, rescatamos la crítica decolonial a las formas hegemónicas de interpretar la naturaleza que, en gran medida, son las que predominan en los mecanismos de la Gobernanza Ambiental Global (GAG). Como resultado de la reflexión, se pudo observar la importancia de la participación de las organizaciones indígenas en los procesos de toma de decisiones de la GAG, para la construcción de mecanismos menos desiguales, más sintonizados   con las demandas y cosmovisiones de estos pueblos y más efectivos en la defensa del medio ambiente (o Madre Tierra).  

Citas

ACOSTA, A. O Buen Vivir: uma oportunidade de imaginar outro mundo. In: SOUSA, S. M. [org.] Um convite à utopia [online], vol. 1. Campina Grande: EDUEPB, 2016, p. 203-233. Disponível em: <http://books.scielo.org/id/kcdz2/pdf/sousa-9788578794880-06.pdf>. Acesso em: 11 maio 2020.

ARENAL, C. Introducción a las Relaciones Internacionales. Ed. Tecnos: Madri, 1990.

BALLESTRIN, L. América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política, Brasília, n. 11, p. 89-117, maio/ago. 2013.

BUDINI, T. F. Atores, processos e diferenças conceituais nos debates sobre “sociedade civil global”. Revista de Estudos Internacionais (REI), vol. 2 (1), p. 88-102, 2011.

BURSZTYN, M.; BURSZTYN, M. A. A Crise ambiental global. In: ______. [orgs.] Fundamentos de política e gestão ambiental: os caminhos para a sustentabilidade, Rio de Janeiro: Garamond, 2013. cap. 7, p. 277-316.

CASANOVA, Pablo González. Colonialismo interno (una redefinición). Revista Rebeldía, México, n. 12, pp. 41-59, out. 2003.

CHOQUEHUANCA, D. Ontología política del SumakKausay – SumajQamaña. Rebelión, Quito, p .5, 13 dez. 2013.

CORTEZ, D. La construcción social del Buen Vivir (SumakKawsay) en Ecuador. Genealogía del diseño y gestión política de la vida. Aportes Andinos, Quito, n. 28, pp. 1-23, jan. 2011.

DÁVALOS, P. Sumak Kawsay: uma forma alternativa de resistência e mobilização. Revista do Instituto Humanitás Unisinos, São Leopoldo, n. 340, pp. 23-34, jan. 2010.

DESCOLA, P. Construyendo naturalezas. Ecología simbólica y práctica social. In: DESCOLA, P.; PÁLSSON, G. (orgs.). Naturaleza y sociedad. Perspectivas antropológicas. México: Siglo XXI, 2001. p. 101-123.

DIAS, G. V.; TOSTES. J. G. R. Desenvolvimento sustentável: do ecodesenvolvimento ao capitalismo verde. Revista SBG Online. 2009.

DULCI, T. M. S. Decolonizando as Relações Internacionais na América Latina: novas agendas, objetos e atores. XVII Congresso Internacional do Fórum Universitário Mercosul (América Latina: Resgatar a Democracia. Repensar a Integração), Foz do Iguaçu, p. 1-16, setembro de 2019.

DUSSEL, E. 1492: o encobrimento do outro (a origem do "mito da modernidade"). Traduzido por Jaime A. Clasen. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1993.

El PAÍS (1996). La tierra es la madre y el petróleo la sangre que la sostiene. Madrid, 3 jun. 1996. Disponível em: <http://www1.udel.edu/leipzig/texts2/elc03067.htm>. Acesso em: 16 ago. 2019.

ESPANHOL, C. O. O Pensamento decolonial como perspectiva contra-hegemônica nos debates teóricos das Relações Internacionais. 6º Encontro da ABRI: Perspectivas sobre o poder em um mundo em redefinição. Belo Horizonte, julho de 2017.

FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro: efetividade ou ideologia? São Paulo: Loyola, 1979.

FURTADO, Celso. O mito do desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1974.

FUSCALDO, B. M. H. O constitucionalismo transformador da Bolívia e do Equador, ecológico e descolonizador. 250f. Tese - Doutorado em Ciências da Integração da América Latina, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016.

GROSFOGUEL, R. Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: Transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. Traduzido por Inês Martins Ferreira. Revista Crítica de Ciências Sociais (online), 80, p. 115-147, 2008. Disponível em: <https://journals.openedition.org/rccs/697>. Acesso em: 22 jul. 2019.

HINKELAMMERT, F. J.; JIMÉNEZ, H. M. Las inauditas Pretenciones de la Globalización. Economia y Sociedad. nº 21, p. 5-19, jan/abril 2003.

JACOBI, P. R.; SINISGALLI, P. A. A. Governança ambiental e economia verde. Ciência & Saúde Coletiva, 17(6), p. 1469-1478, 2012.

LANDER, E. Ciências sociais: saberes coloniais e eurocêntricos. In: ______. (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Colección Sur-Sur, Buenos Aires: CLACSO, 2005. p. 8-23.

LANG, M. Por qué buscar alternativas? In: LANG, M.; LÓPEZ, C.; SANTILLANA, A. [orgs.] Alternativas al Capitalismo/Colonialismo del Siglo XXI. ed. 1. Fundación Rosa Luxemburg/Abya Yala. Quito: Ediciones Abya Yala, 2013, p. 7-24.

MACAS, L. Sumak Kawsay: La vida en plenitud. América Latina em Movimento: SumakKawsay, Recuperar o Sentido da Vida, Quito, n.2, pp.14-17, fev. 2010

MAUAD, A. C. E. Governança global: intersecções com paradiplomacia em meio à crise climática. BIB, n. 78, p. 17-28, 2016.

MAPA, D. M. Filosofia política e relações internacionais: considerações sobre a pluralidade epistemológica da disciplina. 3° Encontro Nacional ABRI 2011, 3., 2011, São Paulo. Instituto de Relações Internacionais – USP. Disponível em: <http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=MSC0000000122011000100064&lng=en&nrm=abn>. Acesso em: 04 jul. 2020.

MEDINA, J. La Buena Vida occidental y la Vida Dulce amerindia. In: _____. (org.). Suma Qamaña: La comprensión indígena de la vida buena. La Paz: GPI, 2008. p. 31-37.

MORALEZ, R.; FAVARETO, A. Energia, desenvolvimento e sustentabilidade – definições conceituais, usos e abusos. In: ______. [orgs.] Energia, desenvolvimento e sustentabilidade. Porto Alegre: Ed. Zouk, 2014.

NASCIMENTO, F. O. Reflexões sobre o mercado de carbono, à luz do pensamento decolonial. 2020. 68 f. TCC – Bacharelado em Relações Internacionais da Universidade Federal do ABC, São Bernardo do Campo, 2020.

NOGUEIRA, J. P.; MESSARI, N. Teoria das Relações Internacionais: correntes e debates. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Convenção Quadro sobre Mudança do Clima. Conferência das Partes (UNFCCC). Acordo de Paris. 2015. Disponível em: <https://nacoesunidas.org/wp-content/uploads/2016/04/Acordo-de-Paris.pdf>. Acesso em: 10 fev. 2020.

______. Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD). Nosso Futuro Comum. 2. ed. Rio de Janeiro: FGV Editora. 1991.

PORTO-GONÇALVES, C. W. A Globalização da Natureza e a Natureza da Globalização. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.

PRADA, R. Ontología política del Sumak Kausay – Sumaj Qamaña. Rebelión, Quito, 13 dez. 2013, p. 1.

______. La revolución mundial del vivir bien. Plataforma Interamericana de Derechos Humanos, Democracia y Desarrollo, s/n, pp. 01- 04, ago. 2010.

QUIJANO, A. Buen Vivir: Entre el desarrollo y la des-colonialidad del poder. Equador Debate, n. 84, pp. 31-50, 2011

______. Colonialidade do Poder, Eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, E. [org.] A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005, p. 107-130.

SANTOS, B. S.; MENESES, M. P. Introdução. In: ______. (orgs.) Epistemologias do Sul. Coimbra: Almedina - CES. 2009. p. 9-19.

______. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia dos saberes. In: SANTOS, B. S.; MENESES, M. P. (orgs.) Epistemologias do Sul. Coimbra: Almedina - CES. 2009. p. 23-72.

______. Para uma sociologia das ausências e uma sociologia das emergências. In: ______. (org.). Conhecimento prudente para uma vida decente: um discurso sobre as ciências revisitado. São Paulo: Cortez, 2004, p. 23-56.

______. Um discurso sobre as ciências na transição para uma ciência pós-moderna. Estudos Avançados, São Paulo, v.2, n.2, p.46-71, ago. 1988.

SCHAVELZON, S. Plurinacionalidad y Vivir Bien/Buen Vivir, dos conceptos constituyentes en formación leídos desde Bolivia y Ecuador post-constituyente. Quito: Abya Ayala, 2015

URT, J. N. Povos indígenas como atores da governança global. 3º Encontro Nacional ABRI, 2011. Disponível em: <http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=MSC0000000122011000200034&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 4 junho 2020.

VITALE, D. Democracia global e movimentos indígenas na cooperação sul-americana: um olhar para as comunidades amazônicas. In: VITALE, D.; KRAYCHETE, E. S. (orgs). O Brasil e a Cooperação Sul-Sul: dilemas e desafios da América do Sul. Salvador: Edufba, 2016.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Perspectivismo e Multinaturalismo na América Indígena. In:______. A inconstância da Alma Selvagem e outros ensaios de antropologia. São Paulo: Cosac &Naif, 2002. pp. 345 - 401.

WALSH, C. Interculturalidad y colonialidad del poder. Un pensamiento y posicionamiento “otro” desde la diferencia colonial. In: CASTRO-GÓMEZ, S.; GROSFOGUEL, R. [eds.] Reflexiones para una diversidad epistémica en el capitalismo global, Bogotá: Siglo del Hombre Editores; Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontificia Universidad Javeriana, Instituto Pensar, 2007, p. 47-62.

Publicado

2022-01-25

Cómo citar

MURIEL HUERTAS FUSCALDO, Bruna; OLIVEIRA NASCIMENTO, Fernando. El Pensamiento Decolonial en las RIs: El Pensamiento Decolonial en las RIs. Revista Agenda Política, [S. l.], v. 8, n. 3, p. 72–96, 2022. DOI: 10.31990/agenda.2020.3.3. Disponível em: https://www.agendapolitica.ufscar.br/index.php/agendapolitica/article/view/488. Acesso em: 30 abr. 2025.

Artículos similares

1 2 3 4 5 6 7 > >> 

También puede Iniciar una búsqueda de similitud avanzada para este artículo.