Agenda Política de las Naciones Unidas para las mujeres
un análisis crítico desde el Sur Global
DOI:
https://doi.org/10.31990/agenda.2022.2.9Palabras clave:
Organizaciones Internacionales, Naciones Unidas, Mujeres, Feminismo, Norte-SurResumen
Esta investigación propone un análisis crítico de la posición de la ONU en relación con las mujeres, desde la perspectiva teórico-política del feminismo marxista, en diálogo con la noción de Sur Global. Parte de la premisa de que el feminismo liberal no responde a las demandas de todas las mujeres, al no cuestionar el modelo hegemónico de acumulación profundamente desigual. Los ideales del feminismo liberal convergen con la concepción que estructura a las Naciones Unidas. Se argumenta que una agenda política pro-mujer desvinculada de la concepción marxista de la lucha de clases puede llegar a converger con la rendición de cuentas individual de las mujeres pobres frente a los programas a los que están dirigidas, sin cuestionar la reproducción de las desigualdades sociales. Si bien los movimientos feministas son multifacéticos y abarcan diferentes agendas sobre los derechos de las mujeres, se considera que su acercamiento a la perspectiva de la lucha de clases es una condición indispensable.
Citas
ALVES, J. E. D. Desafios da equidade de gênero no século XXI. Revista Estudos Feministas, v. 24, n. 2, p. 629-38, 2016.
ARRIGHI, G. O Longo Século XX: dinheiro, poder e as origens de nosso tempo. Rio de Janeiro: Contraponto, São Paulo: UNESP, 1996.
BAEHR, A. R. Liberal Feminism. In: ZALTA, E. N. (org.). The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Spring 2021 Edition). Disponível em: <https://plato.stanford.edu/archives/spr2021/entries/feminism-liberal/>. Acesso em: 03 maio 2021.
BALLESTRIN, L. The Global South as a Political Project. E-International Relations, 03 jul. 2020. Disponível em: <https://www.e-ir.info/2020/07/03/the-global-south-as-a-political-project/?preview=true&_thumbnail_id=85885>. Acesso em: 06 maio 2021.
BIROLI, F. Divisão sexual do trabalho e democracia. Dados, Rio de Janeiro, v. 59, n. 3, p. 719-754, jul.-set. 2016.
BRAGA, J. C.; CINTRA, A. M. Finanças dolarizadas e capital financeiro: exasperação sob comando americano. In: FIORI, J. L (org.) O Poder Americano. Petropolis: Vozes, p. 253-307, 2004.
BROWN, W. Nas ruínas do neoliberalismo: a ascenção da política antidemocrática no ocidente. São Paulo: Politeia, 2019.
CARVAJAL, J. P. Uma ruptura epistemológica com o feminismo ocidental. In: HOLANDA, H. B. de (Org.). Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar Tempo, p. 194-206, 2020.
CASTELO, R. O canto da sereia: social-liberalismo, novo desenvolvimentismo e supremacia burguesa no capitalismo dependente brasileiro. Revista Em Pauta: teoria social e realidade contemporânea, Rio de Janeiro, v. 11, n. 31, p. 119-138, 1º semestre de 2013.
CASTRO, T. Teoria das Relações Internacionais. 2ª Ed. Brasília: FUNAG, 2012. Disponível em: <http://funag.gov.br/biblioteca-nova/produto/1-40-teoria_das_relacoes_internacionais>. Acesso em: 06 abr 2021.
COHEN, B. Bretton Woods System. In: JONES, R. J. B. (org.), Routledge Encyclopedia of International Political Economy. London: Routledge, 2002.
COSTA, M. da G. Agroecologia, (Eco)Feminismos e “Bem-Viver”: Emergências Descoloniais No Movimento Ambientalista Brasileiro. In: Seminário Internacional Fazendo Gênero 11 & 13th Women’s Worlds Congress. Anais [...]. Florianópolis, 2017. Disponível em: <http://www.en.wwc2017.eventos.dype.com.br/resources/anais/1500257660_ARQUIVO_Agroecologia,ecofeminismosebem-viver-emergenciasdescoloniaisnomovimentoambientalistabrasileiro.pdf>. Acesso em: 05 mar 2021.
DARDOT, P.; LAVALL, C. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Editora Boitempo, 2017.
DAVIS, A. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.
FEDERICI, S. Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. São Paulo: Elefante, 2017.
FEDERICI, S. O ponto zero da revolução: trabalho doméstico, reprodução e luta feminista. São Paulo: Elefante, 2019.
FEDERICI, S. Reencantar el mundo: el feminismo y la política de los Comunes. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Tinta Limón, 2020.
FRASER, N. O feminismo, o capitalismo e a astúcia da história. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v.14, n. 2, p. 11-33, jul.-dez. 2009.
FRASER, N. La política feminista en la era del reconocimiento: un enfoque bidimensional de la justicia de género. Arenal: Revista de Historia de Mujeres, v. 19, n. 2, p. 267-86, 2012.
FRASER, N. Do neoliberalismo progressista a Trump – e além. Política & Sociedade, Florianópolis, v. 17, n. 40, p. 43-64, set.-dez. 2018.
GONZALEZ, L. Por un Feminismo Afrolatinoamericano. Revista Isis International, MUDAR/DAWN, Chile, v. IX, p. 133-41, jun. 1988a.
GONZALEZ, L. A categoria político-cultural de amefricanidade. Tempo Brasileiro. Rio de Janeiro, n. 92/93, p. 69-82, jan.-jun. 1988b.
GUARNIERI, T. H. Os Direitos das mulheres no contexto internacional - da criação da ONU (1945) à Conferência de Beijing (1995). Revista Eletrônica da Faculdade Metodista Granbery, Juiz de Fora, 2010. Disponível em: <http://re.granbery.edu.br/artigos/MzUx.pdf>. Acesso em: 25 abr. 2021.
HARVEY, D. O neoliberalismo: história e implicações. São Paulo: Loyola, 2008.
HARVEY, D. O Enigma do Capital: e as crises do capitalismo. São Paulo: Boitempo, 2011.
HARVEY, D. 17 contradições e o fim do capitalismo. São Paulo: Boitempo Editorial, 2017.
HIRATA, H.; KERGOAT, D. Novas configurações da divisão sexual do trabalho. Cadernos de Pesquisa, v. 37, n. 132, p. 595-609, set.-dez. 2007.
HERZ, M.; HOFFMANN, A. Organizações Internacionais: História e Práticas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
LUGONES, M. Rumo a um feminismo descolonial. Revista de Estudos Feministas, Florianópolis, v. 22, n. 3, p. 935-952, dez. 2014. Disponível em: <http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104026X2014000300013&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 07 set. 2022.
MEDEIROS, F. L. S. de. Feminismo e neoliberalismo na contemporaneidade: uma “nova razão” para o movimento de liberação das mulheres? Teoria & Pesquisa: Revista de Ciência Política, São Carlos, v. 26, n. 3, p. 146-167, 2017.
MIGUEL, L. F.; BIROLI, F. Produção da imparcialidade: a construção do discurso universal a partir da perspectiva jornalística. Revista brasileira de ciências sociais, v. 25, n. 73, p. 59-76, jun. 2010.
ONU MULHERES. Sobre a ONU Mulheres. [S. l.], [s. d.]. Disponível em: <https://www.onumulheres.org.br/onu-mulheres/sobre-a-onu-mulheres/>. Acesso em: 25 abr. 2021.
OSTROM, E. Governing the commons: the evolution of institutions for collective action. New York: Cambridge University Press, 1990.
OYĚWÙMÍ, O. Conceituando o gênero: os fundamentos eurocêntricos dos conceitos feministas e o desafio das epistemologias africanas. In: African Gender Scholarship: concepts, methodologies and paradigms. Dakar, v.1, p. 1-8, 2004.
PRÁ, J. R.; PAGOT, R. Rotas de empoderamento das mulheres no contexto dos feminismos, da cidadania e dos direitos humanos. Inclusão Social, v. 11, n. 2, 2018.
ROQUE, T. O dia em que voltamos de Marte: uma história da ciência e do poder com pistas para um novo presente. Rio de Janeiro: Crítica, 2021.
RUBIN, G. O tráfico de mulheres: Notas sobre a “Economia Política” do sexo. Tradução de Christine Rufino Dabat, Edileusa Oliveira Rocha e Sonia Corrêa. Recife: SOS Corpo, 1993.
SAFFIOTI, H. I. B. A mulher na sociedade de classes. São Paulo: Expressão Popular, 2013.
SAFFIOTI, H. I. B. Gênero, patriarcado, violência. São Paulo: Expressão Popular: Fundação Perseu Ramos, 2015.
SANTOS, B. de S. Construindo as Epistemologias do Sul: Antologia Essencial. Volume I: Para um pensamento alternativo de alternativas. Buenos Aires: CLACSO, 2018. Disponível em: <http://www.boaventuradesousasantos.pt/media/Antologia_Boaventura_PT1.pdf>. Acesso em: 10 dez. 2021.
SCOTT, J. W. O enigma da igualdade. Estudos Feministas, Florianópolis, v.13, n.1, p.11-30, 2005.
SEGATO, R. La guerra contra las mujeres. Buenos Aires, Prometeo, 2018.
SERRA, N.; STIGLITZ, J. E. The Washington Consensus reconsidered: towards a new global governance. New York: Oxford University Press, 2008.
SORJ, B. Igualdade de gênero e políticas macroeconômicas. RevistaEstudos Feministas, v. 24, n. 2, p. 617-20, 2016.
STREVA, J. Aquilombar Democracy Fugitive Routes from the End of the World. Working Paper n. 37, 2021. Disponível em: <https://www.iai.spk-berlin.de/fileadmin/dokumentenbibliothek/Veroeffentlichungen/Mecila_Working_Papers/WP_37_Streva_Online.pdf>. Acesso em: 16 set. 2022.
UN WOMEN. How we work. [S. l.], [s. d.]. Disponível em: <https://www.unwomen.org/en/how-we-work>. Acesso em: 25 abr. 2021.
UN WOMEN. The World for Women and Girls: Annual Report 2019-2020. 2020. Disponível em <https://www.unwomen.org/-/media/headquarters/attachments/sections/library/publications/2020/un-women-annual-report-2019-2020-en.pdf?la=en&vs=3903>. Acesso em: 25 abr. 2021.
UNITED NATIONS. Beijing Declaration and Platform for Action. 1995. Disponível em <https://www.un.org/womenwatch/daw/beijing/pdf/BDPfA%20E.pdf>. Acesso em: 25 abr. 2021.
UNITED NATIONS. Preparatory Years: UN Charter History. [S. l.], [s. d.]. Disponível em <https://www.un.org/en/about-us/history-of-the-un/preparatory-years>. Acesso em: 25 abr. 2021.
UNITED NATIONS. Resolution 1325 (2000). Security Council. 31 de outubro de 2000. Disponível em <https://undocs.org/en/S/RES/1325(2000)>. Acesso em: 25 abr. 2021.
UNITED NATIONS. United Nations Charter (full text). 1945. Disponível em <https://www.un.org/en/about-us/un-charter/full-text>. Acesso em: 25 abr. 2021.
VERGÈS, F. Um feminismo decolonial. São Paulo: Editora Ubu, 2020.
VERONESE, M. Economia solidária, saúde mental e arte/cultura: promovendo a racionalidade política dos comuns. Polis, n. 57, p. 138-159, 2020.
VITALE, D.; NAGAMINE, R.; SOUZA, G. A. de. A ONU Mulheres na aldeia: interações democráticas e mediação cultural. In: VITALE, D; NAGAMINEM, R (eds.), Gênero, direito e relações internacionais: debates de um campo em construção. Salvador: EDUFBA, p. 236-264, 2018.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Agenda Política

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Direito Autoral
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões da revista.
- Após a primeira publicação, o autor tem autorização para assumir contratos adicionais, independentes da revista, para a divulgação do trabalho por outros meios (ex: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), desde que feita a citação completa da mesma autoria e da publicação original.
- O autor de um artigo já publicado tem permissão e é estimulado a distribuir o seu trabalho on-line, sempre com as devidas citações da primeira edição.