Los intelectuales y la cuestión nororiental
DOI:
https://doi.org/10.31990/agenda.2021.1.2Palabras clave:
Intelectuales, La cuestión nororiental, Gramsci, NoresteResumen
El desarrollo político y socioeconómico del Brasil, marcado por la continuidad de las viejas estructuras coloniales, generó complejas relaciones entre las clases sociales, la cultura nacional y la formación de intelectuales. Uno de los elementos resultantes de este proceso es la cuestión nororiental en Brasil, que se refiere precisamente al desarrollo desigual entre las regiones brasileñas. Dentro de la cuestión nororiental, como intentaremos demostrar, emergió representaciones culturales y políticas que naturalizaron y reforzaron la subalternidad regional, para lo cual la actuación de los intelectuales fue decisiva. Para abordar las complejas relaciones entre la producción intelectual nacional y la problemática nororiental, centraremos el análisis en la actuación de Gilberto Freyre y Durval Muniz de Albuquerque Jr., especialmente en lo que se refiere a la constitución de la “región” como categoría explicativa, que creemos, ha corroborado directamente por la reproducción repetida de una visión estigmatizada del Noreste y los nororientales.
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