Segurança Pública e política no Rio de Janeiro: os atores políticos da Pacificação

Autores

  • Pablo Nunes UERJ/Instituto de Estudos Sociais e Políticos

DOI:

https://doi.org/10.31990/10.31990/agenda.ano.volume.numero

Resumo

O presente trabalho é um esforço para entender a forma pela qual o jornal O Globo evidenciou certos atores políticos dentro da sua cobertura relacionada a favelas “pacificadas”. Trabalhando com a ideia de esfera pública (HABERMAS, 1991) e com teorias de agenda-setting (WOLF, 1999), busca-se compreender como o jornal construiu esses atores políticos para o seu público leitor. Entendendo que esse público é constituído em grande parte de camadas médias e altas e com alto nível educacional, propõe-se que essa parcela da esfera pública seria composta de formadores de opinião, intelectuais, políticos e investidores. Sendo assim, seriam esses os principais articuladores e contestadores do projeto de “cidade olímpica” levada a cabo no Rio de Janeiro. Pontua-se que a cobertura jornalística enquadrada nesses atores políticos criou, a princípio, um cenário de resolução da questão da violência nas favelas cariocas.

Downloads

Publicado

2016-05-08

Como Citar

NUNES, Pablo. Segurança Pública e política no Rio de Janeiro: os atores políticos da Pacificação. Revista Agenda Política, [S. l.], v. 4, n. 1, p. 11–41, 2016. DOI: 10.31990/10.31990/agenda.ano.volume.numero. Disponível em: https://www.agendapolitica.ufscar.br/index.php/agendapolitica/article/view/81. Acesso em: 30 abr. 2025.