Segurança Pública e política no Rio de Janeiro: os atores políticos da Pacificação
DOI:
https://doi.org/10.31990/10.31990/agenda.ano.volume.numeroResumo
O presente trabalho é um esforço para entender a forma pela qual o jornal O Globo evidenciou certos atores políticos dentro da sua cobertura relacionada a favelas “pacificadas”. Trabalhando com a ideia de esfera pública (HABERMAS, 1991) e com teorias de agenda-setting (WOLF, 1999), busca-se compreender como o jornal construiu esses atores políticos para o seu público leitor. Entendendo que esse público é constituído em grande parte de camadas médias e altas e com alto nível educacional, propõe-se que essa parcela da esfera pública seria composta de formadores de opinião, intelectuais, políticos e investidores. Sendo assim, seriam esses os principais articuladores e contestadores do projeto de “cidade olímpica” levada a cabo no Rio de Janeiro. Pontua-se que a cobertura jornalística enquadrada nesses atores políticos criou, a princípio, um cenário de resolução da questão da violência nas favelas cariocas.
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