Del marco discursivo a las actuaciones encarnadas
el concepto de vulnerabilidades en procesos de participación democrática
DOI:
https://doi.org/10.31990/agenda.2022.3.1Palabras clave:
Vulnerabilidades, Movimientos Sociales, Participación Ciudadana, Innovación Democrática, Etnografía PolíticaResumen
El artículo discute el potencial heurístico y crítico del concepto de vulnerabilidades para investigaciones sobre participación ciudadana, movimientos sociales y luchas por reconocimiento. A través del prisma de las vulnerabilidades, la acción social del sujeto político siempre ocurre a pesar de, y basándose en, las vulnerabilidades existenciales y sociopolíticas que enfrenta a diario. En este sentido, al abordar dicotomías clásicas como agencia y sufrimiento, victimización y resistencia, el concepto de vulnerabilidades nos permite entender cómo situaciones de adversidad y precariedad social se cruzan con procesos de participación política: a) introduciendo diferencias en la motivación y agenda política de un movimiento social; b) componiendo obstáculos y oportunidades para la acción colectiva; c) siendo reconfiguradas por el propio proceso de participación ciudadana, bajo ciertas condiciones, como vectores de resistencia y empoderamiento social. Más allá de una reflexión teórica y metodológica, el artículo presenta resultados de la aplicación empírica del concepto de vulnerabilidades en la etnografía política que mapeó desafíos e innovaciones democráticas promovidas por el movimiento social anti-manicomio de Belo Horizonte en el proceso de construcción y realización de la protesta "día de lucha anti-manicomio".
Citas
BÄCHTIGER, A et al. (Ed.). The Oxford handbook of deliberative democracy. Oxford University Press, 2018.
BIROLI, F. Gênero e desigualdades: limites da democracia no Brasil. Boitempo Editorial, 2018.
BUTLER, J. Lenguaje, poder e identidad. Editorial Síntesis, 2004.
BUTLER, J. Marcos de Guerra. Las vidas lloradas, trad. Bernardo Moreno Castillo, Buenos Aires, Paidós, 2010.
BUTLER, J. Parting ways: Jewishness and the critique of Zionism. Columbia University
Press, 2012.
BUTLER, J. When gesture becomes event. In: Inter Views in Performance Philosophy. Palgrave Macmillan, London, p. 171-191, 2017.
BUTLER, J. Corpos em Aliança e a política das ruas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.
BUTLER, J; GAMBETTI, Z; SABSAY, L (Ed.). Vulnerability in resistance. Duke University Press, 2016.
CURATO, N et al. Twelve key findings in deliberative democracy research. Daedalus, v. 146, n. 3, p. 28-38, 2017.
COLE, A. All of us are vulnerable, but some are more vulnerable than others: the political
ambiguity of vulnerability studies, an ambivalent critique. Critical Horizons, v.17, n.2, p.260-277, 2016.
CRESSWELL, T. Towards a politics of mobility. Environment and planning: society and space, v. 28, n. 1, p. 17-31, 2010.
FAIRCLOUGH, N. Discourse and social change. Cambridge: Polity press, 1992.
FINEMAN, Martha Albertson. The vulnerable subject: Anchoring equality in the human condition. Yale JL & Feminism, v. 20, n. 1, 2008.
FINEMAN, M. A. The vulnerable subject and the responsive state. EmoRy lJ, v. 60, p. 251, 2010.
FINEMAN, M. A. Equality, autonomy and the vulnerable subject in law and politics, in Fineman, M.A and A. Grear (eds.), Vulnerability: Reflections on a New Ethical Foundation for Law and Politics. Surrey: Ashgate, pp. 13-28, 2013.
FOUCAULT, M. Poder de morte e direito sobre a vida. In: História da Sexualidade, v.1, A vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, p.127-152, 1980.
GILSON, E. The Ethics of Vulnerability: A Feminist Analysis of Social Life and Practice. New York: Routledge, 2014.
GOODIN, R. E. Protecting the vulnerable: A re-analysis of our social responsibilities. University of Chicago Press, 1986.
HABERMAS, J. (2006). Political communication in media society: Does democracy still enjoy an epistemic dimension? The impact of normative theory on empirical research. Communication theory, v. 16, n. 4, 2006.
HOFFMASTER, B. What does vulnerability mean. Hastings Center Report, v. 36, n. 2, 2006.
HONNETH, A. Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. Ed34,
HONNETH, A.; ANDERSON, J. Vulnerabilidade, Reconhecimento e Justiça. Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade, n. 17, p. 81–112, 2011.
KITTAY, E. F. Love’s Labor: Essays on Women, Equality, and Dependency. New York:Routledge, 1999.
LAUGIER, S. Politics of vulnerability and responsibility for ordinary others. Critical Horizons, vol. 17, no 2, p. 207-223, 2016.
LIJPHART, A. Comparative politics and the comparative method. American political science review, v. 65, n. 3, p. 682-693, 1971.
MACKENZIE, C. The Importance of Relational Autonomy and Capabilities for an Ethics of
Vulnerability. Vulnerability New Essays in Ethics and Feminist Philosophy. New York: Oxford University Press, 2014.
MACKENZIE, C.; ROGERS, W.; DODDS, S. (EDS.). Vulnerability New Essays in Ethics and Feminist Philosophy. New York: Oxford University Press, 2014.
MARQUES, A. C. Relações entre comunicação, estética e política a partir das abordagens conceituais de Habermas e Rancière. Fronteiras-estudos midiáticos, v. 15, n. 3, p. 150-159, 2013.
MARQUES, A. C; VELOSO, L. H; PRADO, M. A. Enquadramentos, cenas dissensuais e o aparecer antierarquico: acão política e resistência em Judith Butler e Jacques Rancière. Comunicação, Mídia E Consumo, v. 18, n. 53, p. 394-417, 2021.
MARQUES, A. C; VELOSO, L. Habermas, Foucault e a “vulneronormatividade”: interfaces entre a norma e a experiência. Princípios: Revista de Filosofia (UFRN), v. 29, n. 59, p. 202-231, 2022.
MENDONÇA, R. F. Mitigating systemic dangers: the role of connectivity inducers in a deliberative system. Critical Policy Studies, v. 10, n. 2, p. 171-190, 2016.
MENDONÇA, R. F; ERCAN, Selen A.; ASENBAUM, Hans. More than words: A multidimensional approach to deliberative democracy. Political Studies, v.70, issue 1, p. 153-172, 2020.
NUSSBAUM, M. Frontiers of Justice: Disability, Nationality, Species Membership. Cambridge: Harvard University Press, 2006.
TARROW, S. O poder em movimento. Rio de Janeiro: Vozes, 2009.
TILLY, C. Cycles of collective action: between moments of madness and the repertoire of contention. In: M. Traugott (Ed.); Repertoires and cycles of collective action. Durham, NC: Duke University Press, 1995.
TOURAINE, A.; KHOSROKHAVAR, F. A Busca de Si: Diálogo sobre o sujeito. Rio deJaneiro: Difel, 2004.
RANCIÈRE, J. Le spectateur émancipé. Paris: La Fabrique, 2008.
SCHATZ, E. (Ed.). Political ethnography: What immersion contributes to the study of power. University of Chicago Press, 2013.
VELOSO, L. H. Linhas de fuga, agenciamentos e corporeidades: reflexões sobre dimensões infinitesimais da luta antimanicomial de Belo Horizonte. Idealogando: revista de ciências sociais da UFPE, v. 1, n. 2, p. 34-54, 2017.
VELOSO, L. “Remédio anti-covardia”: cartografia de vulnerabilidades, comunicação e política na construção e performatividade do dia de luta antimanicomial. 2020. 201 f. Dissertação – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2020.
WACQUANT, L. Corpo e alma. Notas etnográficas de um aprendiz de boxe. Tradução de Angela Ramalho. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002.
WEDEEN, L. Reflections on ethnographic work in political science. Annual Review of Political Science, v. 13, p. 255-272, 2010.
YANOW, D; VAN HULST, M; YBEMA, S. Ethnography and organizational processes. The Sage handbook of process organization studies, p. 223-236, 2017.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Agenda Política

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Direito Autoral
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões da revista.
- Após a primeira publicação, o autor tem autorização para assumir contratos adicionais, independentes da revista, para a divulgação do trabalho por outros meios (ex: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), desde que feita a citação completa da mesma autoria e da publicação original.
- O autor de um artigo já publicado tem permissão e é estimulado a distribuir o seu trabalho on-line, sempre com as devidas citações da primeira edição.