Las ciencias sociales y la contrarrevolución permanente

el papel de los intelectuales en la visión de Florestan Fernandes

Autores/as

  • Diogo Valença de Azevedo Costa UFRB

DOI:

https://doi.org/10.31990/agenda.2021.1.3

Palabras clave:

Ciencias Sociales, contra-revolución permanente, papel de los intelectuales, Florestan Fernandes

Resumen

Este artículo tiene como objetivo analizar la perspectiva de Florestan Fernandes sobre el papel político de los científicos sociales como una categoría social, después de su retiro obligatorio de la Universidade de São Paulo (USP) en 1969, debido al régimen dictatorial implementado en 1964. El método de investigación utilizado se basó en la reconstrucción de los argumentos de Fernandes en sus obras de la época, delimitando las lecturas en torno a sus ensayos sobre la cuestión de los intelectuales. La tesis principal que se defiende aquí supone que el análisis sociológico de los científicos sociales elaborado por Florestan Fernandes se relaciona con su categoría teórica de contrarrevolución permanente, idea bien desarrollada en sus análisis de la dictadura cívico-militar (1964-1985). El autor produce una verdadera sociología de los intelectuales, aún hoy poco explorada por los intérpretes de su pensamiento, especialmente preocupada por la situación de los países periféricos y de capitalismo dependiente.

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Publicado

2022-01-25

Cómo citar

VALENÇA DE AZEVEDO COSTA, D. Las ciencias sociales y la contrarrevolución permanente: el papel de los intelectuales en la visión de Florestan Fernandes. Revista Agenda Política, [S. l.], v. 9, n. 1, p. 67–105, 2022. DOI: 10.31990/agenda.2021.1.3. Disponível em: https://www.agendapolitica.ufscar.br/index.php/agendapolitica/article/view/586. Acesso em: 18 may. 2024.