Cidadania e documentos de identificação: Possibilidade para se pensar o gênero
DOI:
https://doi.org/10.31990/agenda.2019.3.4Resumo
Os documentos de identificação dos sujeitos marcam uma nova configuração da cidadania na modernidade, servindo como instrumento que vincula o cidadão/cidadã com ao Estado-nação. Para além dessa relação, o documento também pode ser investigado a partir de sua referencialidade simbólica, pois atua performativamente na consolidação desses mesmos cidadãos/cidadãs. Inserido nessa problemática, podemos pensar os impasses encontrados por pessoas trans[1] quando apresentam seus documentos que não estão em consonância com suas identidades de gênero, bem como as dificuldades que eram encontradas para a retificação desses mesmos documentos. Conclui-se que os documentos atuam também como instrumentos para a manutenção de normativas hegemônicas de masculinidade e feminilidade que são compartilhadas pela coletividade.
[1]Nesse texto estamos nos referindo ao termo “trans” como guarda-chuva para pessoas transexuais, travestis, queers e não binários. Apesar das especificidades de cada um, em algum grau as questões aqui delineadas atravessam a experiência dessas pessoas.
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