A vacilante atuação brasileira na integração regional: O (o)caso do Conselho de Defesa Sul-Americano

Autores

  • Alexandre Fuccille

DOI:

https://doi.org/10.31990/agenda.2019.1.3

Resumo

No presente século, em razão de importantes mudanças no quadro geopolítico internacional bem como novas dinâmicas experimentadas nos planos nacionais e regionais no subcontinente, originais tentativas de cooperação e institucionalidades foram pensadas nas mais diversas áreas. Os setores de segurança e defesa nacional não ficaram alheios a estes movimentos. Fundamentalmente, tratava-se de um esforço que pretendia representar uma passagem de um arranjo caduco de segurança coletiva em direção a um modelo mais dinâmico de segurança cooperativa, contudo de contornos ainda incertos e cujo resultado final segue em aberto, onde em especial o Brasil assumia um papel de destaque em estreita colaboração com o Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS) que idealizou e outras tratativas. Sucintamente, tais propostas foram pensadas, desenhadas e implementadas em um quadro que se convencionou chamar regionalismo pós-liberal. Finda a “onda rosa” e com a guinada para governos liberais em Brasília e Buenos Aires (entre outros da região), cabe empreender um balanço crítico e abordar o estado da arte sob a cooperação em segurança e defesa na América do Sul na atual quadra histórica à luz atuação do maior player deste espaço geográfico. Eis o fito do presente artigo.

Biografia do Autor

Alexandre Fuccille

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Publicado

2019-05-27

Como Citar

FUCCILLE, A. A vacilante atuação brasileira na integração regional: O (o)caso do Conselho de Defesa Sul-Americano. Revista Agenda Política, [S. l.], v. 7, n. 1, p. 62–85, 2019. DOI: 10.31990/agenda.2019.1.3. Disponível em: https://www.agendapolitica.ufscar.br/index.php/agendapolitica/article/view/245. Acesso em: 28 abr. 2024.