Acesso e permanência em desproporção: as insuficiências do Programa Nacional de Assistência Estudantil

Autores

  • Leonardo Barbosa e Silva
  • Natália Cristina Dreossi Costa

DOI:

https://doi.org/10.31990/10.31990/agenda.ano.volume.numero

Resumo

O importante processo de expansão, de interiorização e de democratização do acesso às instituições federais de ensino superior fez o perfil de seus estudantes mudar rapidamente, adquirindo uma feição mais negra e popular. Para fazer frente às novas demandas, o governo federal criou o Programa Nacional de Assistência Estudantil. Este trabalho busca cotejar os impactos da política de expansão e democratização do acesso e os do PNAES no que tange à ampliação do acesso à educação superior federal e da cobertura das políticas de permanência. Para tanto se valerá da análise dos microdados da IV Pesquisa de Nacional de Perfil dos Graduandos das IFES e do Censo da Educação Superior, mediados pelo software SPSS. Defende-se que, muito embora traga efeitos positivos na medida em que geram maior vínculo, menor reprovação, menor trancamento e maior conclusão, a cobertura do programa de proteção social a estudantes vulneráveis está longe de alcançar a demanda existente.

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Publicado

2018-08-31

Como Citar

SILVA, L. B. e; COSTA, N. C. D. Acesso e permanência em desproporção: as insuficiências do Programa Nacional de Assistência Estudantil. Revista Agenda Política, [S. l.], v. 6, n. 2, p. 166–192, 2018. DOI: 10.31990/10.31990/agenda.ano.volume.numero. Disponível em: https://www.agendapolitica.ufscar.br/index.php/agendapolitica/article/view/208. Acesso em: 26 abr. 2024.