Cyberativismo e Primavera Árabe: Um estudo sobre o uso da Internet no Egito para a construção da grande ruptura de 2011

Autores

  • Helga Almeida

DOI:

https://doi.org/10.31990/10.31990/agenda.ano.volume.numero

Resumo

Ao fazer uma análise a posteriori aos eventos que foram chamados de “Primavera Árabe” (2011) chama atenção, para qualquer observador mais atento, a centralidade do uso da Internet, principalmente das redes sociais (Facebook e Twitter), como ferramentas de articulação, mobilização e propagação de informações em tempo real. No caso egípcio, que será o foco desse estudo, não ocorreu diferente. De fato as mídias sociais foram ferramentas importantíssimas na construção do caminho para a grande ruptura de 2011. No entanto, para boa parte do mundo ocidental, os eventos de Primavera Árabe soaram como uma explosão repentina, movimento sem histórico de lutas e construção de mobilização. Essa interpretação não é de forma alguma correta. Perceber-se-á, neste artigo, que, as revoltas árabes foram construídas ao longo de décadas de movimentos, online e offline, da sociedade civil da região em busca de democracia, o que culminou, no caso do Egito, na queda do Presidente Mubarack.

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Publicado

2014-01-01

Como Citar

ALMEIDA, H. Cyberativismo e Primavera Árabe: Um estudo sobre o uso da Internet no Egito para a construção da grande ruptura de 2011. Revista Agenda Política, [S. l.], v. 1, n. 2, p. 29–51, 2014. DOI: 10.31990/10.31990/agenda.ano.volume.numero. Disponível em: https://www.agendapolitica.ufscar.br/index.php/agendapolitica/article/view/17. Acesso em: 15 maio. 2024.