O mercado de banda larga no Brasil neocorporativista: O caso do limite de dados da internet banda larga fixa

Autores

  • Lucas Henrique Gonçalves
  • Walter Tadahiro Shima

DOI:

https://doi.org/10.31990/10.31990/agenda.ano.volume.numero

Resumo

A conexão de Internet via banda larga é ferramenta essencial para o desenvolvimento de uma sociedade. Entretanto, surge o questionamento de como a agência reguladora brasileira atua na intermediação dos interesses das empresas privadas, que ofertam este serviço, e dos grupos de defesa do consumidor. Neste cenário, é possível identificar três atores – (i) a Anatel, como órgão regular estatal; (ii) os provedores de acesso à Internet, como empresas que ofertam um serviço essencial para a sociedade; e (iii) as instituições que atendem os interesses dos usuários, como propulsoras da defesa dos consumidores de Internet banda larga fixa – um típico cenário neocorporativista. Perpassando por um histórico do Setor de Telecomunicações do Brasil até os dias atuais, este artigo pretende mostrar que o mercado de Internet brasileiro é estruturado em um cenário neocorporativista, apresentando as atuações da Anatel quanto ao limite da Internet banda larga fixa proposto pelos provedores de acesso à Internet.

Biografia do Autor

Lucas Henrique Gonçalves

Bibliotecário pela UDESC e mestrando em Políticas Públicas na UFPR.

Walter Tadahiro Shima

Doutor em Economia da Indústria e da Tecnologia pela UFRJ, professor do departamento de Economia e do programa de pós-graduação em Políticas Públicas da UFPR

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Publicado

2017-02-28

Como Citar

GONÇALVES, L. H.; SHIMA, W. T. O mercado de banda larga no Brasil neocorporativista: O caso do limite de dados da internet banda larga fixa. Revista Agenda Política, [S. l.], v. 5, n. 3, p. 278–303, 2017. DOI: 10.31990/10.31990/agenda.ano.volume.numero. Disponível em: https://www.agendapolitica.ufscar.br/index.php/agendapolitica/article/view/153. Acesso em: 28 abr. 2024.