Movimentos políticos no Brasil: desafios contemporâneos
DOI:
https://doi.org/10.31990/10.31990/agenda.ano.volume.numeroResumo
O tema dos movimentos sociais e sua dimensão política estão diretamente ligados ao processo de (re)construção de um regime democrático no país. Este tema foi preterido por nossos intelectuais, por um lado, pela premência de temas que desafiam nossa compreensão (formação da nação, identidade nacional e desenvolvimento, por exemplo), e por outro, pela carência de uma sociedade organizada politicamente, pela realidade de uma sociedade civil incipiente, pelo menos até a primeira metade do séc. XX. Os movimentos sociais irão apenas entrar com intensidade nos debates de nossa ciência política quando eles se apresentam como protagonistas na luta pela redemocratização e, portanto, quando a democracia é colocada na agenda política.
[1] Sobre os movimentos sociais nos anos 70/80, ver: SADER, Eder. Quando novos personagens entraram em cena. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988; EVERS, Tilman. “Identidade: a face oculta dos movimentos sociais.” Novos Estudos CEBRAP, n. 4 de 1984; DAGNINO, Evelina. “Os movimentos sociais e a emergência de uma noção de cidadania.” In: Os anos 90: política e sociedade no Brasil, por Evelina DAGNINO. São Paulo: Brasiliense, 1994; CARDOSO, Ruth C. L. “Isso é política?” Novos Estudos CEBRAP, n. 20 de 1988; DURHAM, Eunice R. “Movimentos sociais: a construção da cidadania.” Novos Estudos CEBRAP, n. 10, outubro de 1984; PAOLI, M. C. “Movimentos sociais no Brasil: em busca de um estatuto político.” In: Movimentos sociais e democracia no Brasil: 'sem a gente não tem jeito', por Michaela Helman. São Paulo: Marco Zero, 1995; entre outros.
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