Reformas constitucionais e aprofundamento democrático no Chile: De Pinochet à Bachelet

Autores

  • Marcelo Borel

DOI:

https://doi.org/10.31990/10.31990/agenda.ano.volume.numero

Resumo

Após por fim à vigência da Constituição de 1925, o exército chileno deu início a um processo de elaboração de uma Constituição para o país. Essa Constituição de 1980 foi cravejada com diversos “entraves autoritários”, que visavam evitar uma nova ascensão da esquerda, e criar uma “democracia autoritária”. Diante disso, esse artigo pretende fazer uma análise histórica do contexto de formulação da Constituição de 80, da imposição dos entraves autoritários elaborados por Pinochet, e das reforams constitucionais aprovadas pelos presidentes Patrício Aylwin, Eduardo Frei, Ricardo Lagos, Sebastian Piñera e Michelle Bachelet no sentido de desmantelar esses mecanismos institucionais autoritários, aprofundando a democracia do país. O último desses entraves foi soterrado em 2015, com a reforma do sistema binominal, pondo fim ao último legado institucional erigido pela ditadura pinochista, e terminando, por completo, o processo de transição democrática do Chile.

Biografia do Autor

Marcelo Borel

Graduado em Ciência Política UFMG. Mestre em Ciência Política pela Unicamp. Doutorando em Ciência Política no IESP/UERJ

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Publicado

2017-02-28

Como Citar

BOREL, M. Reformas constitucionais e aprofundamento democrático no Chile: De Pinochet à Bachelet. Revista Agenda Política, [S. l.], v. 5, n. 3, p. 108–138, 2017. DOI: 10.31990/10.31990/agenda.ano.volume.numero. Disponível em: https://www.agendapolitica.ufscar.br/index.php/agendapolitica/article/view/147. Acesso em: 25 abr. 2024.